A sociedade impõe limitações ao homem mas não tem consciência que ele tem livre arbítrio e direito de escolha. Em consequência disto, muitos passam pela vida e não descobrem que é dono do seu próprio destino.
O “Deficiente”, sobretudo é forte. Sua luta é diária e constante, especialmente em países em desenvolvimento, em função da falta de sensibilidade do sistema Capital e Trabalho. Em seu peito encontramos a bandeira da esperança. Eles não se deixam escravizar pela idolatria e enfraquecer pelos obstáculos que lhes são impostos.
O “Deficiente” é um Ser social que em dias de chuva prefere se molhar a ficar em casa, nas janelas da vida, ver a vida passar e nada fazer para vencer as barreiras do preconceito.
O Ser diferente não existe. Essa diferença está dentro de cada um de nós. O ser humano enxerga aquilo que ele tem condições de suportar. Não existe a pessoa deficiente, existe o medo de estabelecer vínculos, ou seja, o medo de interagir com o outro de forma frequente no trabalho e na sociedade de forma saudável e sem preconceito.
O “Deficiente” é um ser dotado de volição, pensamento e afetividade. Não pode ser visto como um doente. Por essa razão é imprescindível que a sociedade reconheça que eles possuem outras habilidades que podem ser perfeitamente desenvolvidas.
Durante toda mensagem, Prezado Leitor, usei o termo “Deficiente”, pois minha geração assim sempre os trataram. Agora temos um termo mais humano, “Pessoa Portadora de Deficiência”. O ideal é que não existissem termos específicos para o estabelecimento de comunicação com nossos semelhantes. É bem verdade que nossos representantes, em todos os níveis de governo, estão trabalhando incessantemente em prol dessa bandeira. Todavia, muito nesse sentido ainda precisa ser feito.
Diante das necessidades imperiosas para melhorar a qualidade de vida desse segmento da sociedade, ainda infelizmente pouco lembrado, jamais poderemos esquecer que o estranho ou o diferente está dentro de cada um de nós.
Parabéns menina Dorotéa. Você surpreende e é magnífica é tudo que faz. Não lhe conheço pessoalmente, porém admiro a distância a sua inteligência, e seu amor a vida e a sua profissão.
ResponderExcluirDOROTÉA
ResponderExcluirSABE O QUANTO ADMIRO SUA PERSEVERANÇA E DEDICAÇÃO COM TUDO QUE FAZ. PARABÉNS PELO LINDO BLOG E PELOS TEXTOS INTELIGENTES.
dr. doroteia hum... lhe achei! (kkk) sua paciente. (a senhora elogia meus vestidos) sabe quem é?
ResponderExcluirLer um texto humanístico com autoria da Dra. Dorotéia Monterio é reconhecer na prática social da escrita, no caso, digital, uma profissional que é coerente com o que é, com o que faz.
ResponderExcluirParabenizo-a pelo texto provocador, que nos leva a refletir, não apenas sobre a condição desse segmento social, mas sobre nossa própria condição existencial.
Quantos de nós nos colocamos às "janelas da vida", (onde é tão confortavél !) e não nos permitimos sair e enfrentar as inevitáveis chuvas de uma existência verdadeira ?!
A vida das pessoas com necessidades especiais, que lutam por seus direitos de existir, de ser, de contribuir, de viver, de ser feliz..., são exemplos de superação. Preferem viver seu lema, Dra.: "Sou exatamenteaquilo que acretdito ser", não aquilo que dizem que devo pensar, sentir ou agir.
Desejo que em 2011, a senhora continue a sua luta incansável em contribuir para que as pessoas se permitam existir humanísticamente.
De: Cristiane Chagas paciente de Dra. Dorotéia Monteiro, com quem está aprendendo a sair da zona de conforto e se lançar às chuvas da interação com a vida, pois já descobriu que depois das tempestades vem sempre um lindo sol, o sol com sabor de vitória.